A
Ilíada é o poema da guerra. A Odisseia é o poema da aventura, há
poucas cenas de combate, com muitos personagens fabulosos, um ambiente
doméstico bem definido e, principalmente, o embate de Ulisses com os
pretendentes a sua esposa, Penélope, supostamente viúva. Ulisses, portanto, é
um herói bom, que luta para preservar sua família. O termo grego do epíteto
latino Ulisses é Odisseu.
Acabou
a guerra de Troia, passaram-se vários anos. Em Ítaca, todos pensam que Ulisses
não voltará mais, devido à longa ausência. Sua casa é invadida por
pretendentes, causando transtornos a Penélope, que acredita na volta do marido
e o espera de forma casta. O filho adolescente, Telêmaco, decide partir para
tentar encontrar o paradeiro do pai.
Enquanto
isso, Ulisses encontra-se preso na ilha de Calipso, quando foge para voltar para casa. Como a
narrativa não é linear, o poema volta a acontecimentos envolvendo o herói,
antes que ele chegue à ilha de Calipso.
Quando sai de lá, chega à terra dos
feácios, onde acaba contando suas aventuras. É a parte mais interessante da Odisseia, com acontecimentos
fantásticos, como a luta com o Ciclope, as sereias e os monstros marinhos. Os
feácios acabam facilitando a volta de Ulisses a Ítaca.
Chegando
a sua terra, ele aparece disfarçado de mendigo. O herói faz uso do artifício,
para buscar saber quem está do lado dele e para matar quem merece morrer. No
final, revela-se à esposa e a paz se restabelece em seu lar.
Ulisses
é a figura moderada que sabe raciocinar a melhor maneira de agir, é
extremamente astucioso.
Há
um texto postado aqui, centrado no enredo da narrativa. Use o mecanismo de
busca do blog.
paulinhopoa2003@hotmail.com
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Homero.
Odisseia. SP, Penguin Companhia,
2011, 584 pp. tradução de Frederico Lourenço
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